domingo, 16 de outubro de 2011

A Veracidade das Relações...

É muito romântico dizer que eu não era “nada” até tu (alguém especial) teres entrado na minha vida. Mas, simplesmente, não é verdade. O pior é que exerces sobre mim (mesmo que inconscientemente) uma pressão enorme para ser toda a espécie de coisas que tu queres que eu seja. Não querendo desiludir-te, estou a esforçar-me terrivelmente para desempenhar esses papéis. Cresce o ressentimento. Nasce a raiva. Até que, para me salvar a mim mesma e a nossa relação, começo a reclamar o meu verdadeiro Eu, Quem Eu Realmente Sou. É nessa altura que tu dizes que eu estou demasiado mudada.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Praga

Sou como tu,
Praga.
Cidade dos sete pecados mortais,
Cidade sabida,
mas que opta por estradas erradas.
Cidade aos nossos olhos harmoniosa,
mas de uma instabilidade atroz.
Cidade aparentemente bem estruturada,
mas confinada a becos sem saída.
Cidade moçoila,
que se dá falsamente a conhecer.
Cidade velha,
que menospreza a sua própria podridão.
Cidade convidativa mas hostil,
Cidade danificada pelas multidões,
Cidade solitária,
Cidade dos que caminham sem rumo.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Life

I like to compare life to a marathon. We are constantly fighting against time, against competition, against obstacles that cross our way, against the uncertainty of whether we still have the strength to reach the goal we have set initially. We forget that sometimes we can stop running for a while and breathe...stop to think a little bit (especially about ourselves) and not let us be absorbed by the constant stress that surround us. I know there are factors we can not control; however, I hope to be able to "soften" the step everytime I face exhaustion.